quarta-feira, 16 de agosto de 2006

Só mais um pouco...

Felizmente, nem toda a gente vive no mesmo sentimento de frustração amorosa que eu. Tenho uma enorme alegria ao ver as pessoas que me são realmente importantes a viver momentos felizes nas suas vidas. Novas relações que eu desejo serem duradouras, filhos que nascem ou estão para nascer, casamentos... A felicidade destas pessoas é também a minha felicidade. Essas pessoas merecem e eu sinto-me orgulhoso de assistir a tudo na 1ª fila!

Um pouco de sentimentalismo

Durante as minhas férias tive um daqueles reencontros que nos faz ficar sem reacção, com um frio no estômago e sem força nas pernas. Uma pessoa que nunca me foi indiferente. Muito pelo contrário. Como já devem ter percebido estou a falar de uma rapariga. Já não tinha o prazer de olhar para ela há mais de 8 anos. É incrivel como continua linda! E eu até nem sou nada velho, ainda tenho idade suficiente para ter cartão jovem, mas o tempo passa mesmo a correr. Conheci-a há 10 anos. Não a via há 8. Continua linda! E como já disse, o frio no estômago. Igual ao de uma década atrás. Desta vez até nem correu tão mal como é habitual em mim. Consegui falar com ela, mas calma! Também não exagerei. Embora desta vez tivesse desculpa, encontrei-a no seu local de trabalho, não dava para falar muito tempo. Mas já foi bom não me ter babado nem ter dado uma daquelas gargalhadas à mongo que seriam normais. Até nisso ela é especial. Continua linda como há 8 anos atrás. Foi, e parece que continua a ser, a rapariga que mais mexe comigo, e nunca tivémos nada de especial entre nós. O seu olhar continua algo de inexplicavelmente belo, hipnotizante. A sua voz, como a de uma sereia que tarda em me levar à perdição. O seu sorriso, a 8ª maravilha do Mundo! O seu corpo, não o descrevo a ninguém. É uma visão só minha.
Enquanto penso nela, chego a uma conclusão. Quem inventou o Amor devia ser chinês. Porque só os chineses inventam coisas que nós gostamos, chegamos a achar lindas, mas que na verdade não têm utilidade nenhuma.

O regresso...

Voltei de férias. Sinto-me profundamente desanimado.