terça-feira, 31 de agosto de 2010

Uma questão de mau feitio

Eu sei que é.
Eu sei que muita boa gente não faz por mal, mas as mil e uma desculpas que arranjam para se justificarem ao não me terem dado os parabéns irritam-me como a porra.
Desde pessoas que passam a vida a ligar-me para se queixarem da vida, mesmo que o façam do telemóvel dum amigo ou familiar, mas depois não têm dinheiro nem maneira de enviar uma mensagem de parabéns, passando por pessoas que este ano tiveram imensa gente a quem dar os parabéns no mesmo dia e então, olha, esqueceram-se, até chegarmos às que dizem que se lembraram mas por ainda ser muito cedo deixaram para mais tarde e acabaram por se esquecer.
Já para não falar do Facebook, que agora substitui as mensagens e chamadas que custam imenso fazer aos "amigos".
Mas porque é que as pessoas não dizem apenas "parabéns atrasados" ou então só "parabéns" ou então não dizem mesmo nada e assim não chateiam um gajo?
É que eu já estou habituado a isto, principalmente por o meu aniversário calhar numa altura de férias em que toda a gente tem mais que fazer do que andar a lembrar-se de quem é que faz anos, portanto deixem-se de tretas!
Chiça...

domingo, 29 de agosto de 2010

Casar os anos

Não faço ideia de onde veio esta expressão mas lá que é um bocado idiota, isso é.
Enfim, o ultimo ano antes dos 30.
E pensar que entrei em stress ao fazer 26 anos, (era na altura a idade limite do cartão jovem, além de começar a pagar mais para entrar em exposições).
As mazelas da bola deixam de se fazer sentir apenas por dores musculares ou pequenos hematomas, e passam a fazer-se notar através de roturas musculares e cirurgias para corrigir esforços exagerados.
Ir cortar o cabelo é cada vez mais um acto de coragem, pois enquanto estou em frente ao espelho na barbeiro vou perguntando a mim mesmo se chegarei ao Natal a precisar de gorros para proteger a careca do frio.
Se fosse jogador de futebol os clubes já pensariam 2 vezes antes de me contratar, pois o nível de progressão na carreira já seria mínimo.
A idade não perdoa.
Temos pena porque eu não baixo os braços, e ainda hei-de voltar a ver putos de 20 anos a ficarem para trás quando se lembrarem de correr ao meu lado.

O melhor presente

Por cada momento de um dia preenchido de forma esplêndida, pela companhia de quem mais sonho e quero neste mundo, por tudo o que foi vivido ao máximo e por tanta coisa que me fez sentir tão tranquilo e em paz... neste meu aniversário, o melhor presente foi o dia de ontem...
Mas não só o melhor presente deste ano... foi de longe o melhor presente dos meus 29 anos de vida!
Celebrados ao som da voz mais doce e bonita que alguma vez ouvi...

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Vá-se lá perceber estas 3 coisas

Assim como a maioria das pessoas, a primeira coisa que faço ao acordar é abrir os olhos.
A segunda é pensar que tenho que me levantar, e a terceira é virar-me para o outro lado, o que talvez explique as tonturas mal ponho um pé no chão, ao perceber que estou atrasado como a porra.
Ora, isto leva-nos à 5ª ou 6ª coisa que eu faço depois de acordar: todas as manhãs, meter para o bucho um comprimido para revestir o estômago e não sentir uma azia descomunal, maior que a do Benfica por ter o Roberto.
Esse comprimido mágico, que não é azul nem vermelho nem me leva ao país das maravilhas, chama-se Omeprazol.
Comprimido esse que agora está bem mais barato, sendo genérico. E é engraçado pensar que sem comparticipação do Estado uma embalagem disto custa 30€, com comparticipação e sem ser genérico custa 13€, e hoje paguei 3€ por 2 caixas do genérico.
3€ por ser dum laboratório qualquer especial de corrida e que eu já sabia ser mais barato, porque corri várias farmácias à sua procura, e por estar esgotado tentaram impingir-me o mesmo medicamento de outros laboratórios e também genérico mas a 10€ a embalagem.
Há coisas que me ultrapassam completamente, e esta diferença de preços é uma delas.
Outra, é estar para aqui a falar de genéricos quando nem faço a mínima ideia do que significa isso.
Mas percebo que o Estado está a dar abébias ao pessoal que como eu tem essa maravilha chamada DRGE (e vão pesquisar se quiserem saber o que é) e que sem este comprimido tinha que fazer dietas rígidas na alimentação, o que significa que estava bem tramado, e assim posso continuar a abusar nos molhos, nos fritos, nas bebidas, nas carnes e sei lá mais o quê da forma mais despreocupada possível.
E se é uma abébia do Estado, há que a aproveitar, portanto... vou atacar o frigorífico! E assim juntar algo mais às 2 tostas mistas, 2 hamburgueres, 2 costeletas com ketchup e molho de alho, 1 taça com batatas fritas, 1 bola de berlim e 1 salame que já comi hoje.
Ah sim: as recentes análises ao colesterol estão um mimo, não se preocupem.
Só falta descobrir para onde vai tudo o que como...
Apanharam as 3 coisas?

Super Braga

Não vou ser cínico ao ponto de dizer que estava a apoiar o Sp. Braga, porque essa conversa de que devemos puxar pelos clubes portugueses no estrangeiro não passa de uma palhaçada de primeira (alem de que, pela imagem que coloco neste artigo, só vejo mesmo brasucas).
Mas estão na Champions com mérito.
Parabéns então aos arsenalistas!

domingo, 22 de agosto de 2010

Estranha publicidade

Para promover a compra de ambientadores duma marca qualquer que nem sequer me dei ao trabalho de memorizar, lembraram-se de meter uma data de putos em fila indiana, com o da frente a dizer à mãe que todos os seus amigos querem ir fazer cocó a casa dele.
Do tipo "com o ambientador não-sei-o-quê, toda a gente vai querer ir arrear o calhau a sua casa"
Não me cheira...

sábado, 21 de agosto de 2010

É incrivel...

O quanto ela está mais bonita, de dia para dia...
Como sinto coisas novas de cada vez que nos abraçamos, beijamos ou simplesmente damos as mãos...
Como as nossas conversas são uma prova de cultura, de prazer em exprimirmos as nossas opiniões...
Brincar com ela, provocarmo-nos um ao outro...
Como até a Lua vem ao nosso encontro numa bela noite de Verão, e fica a admirar todo aquele mundo só nosso...
Todas as coisas de que aprendi a gostar, tudo o que aprendi a ver de uma forma muito mais sentida...
A ansiedade de voltar a vê-la...
O que sinto por ela...
Ela é incrível... ela é a minha Estrela do Mar...

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

10 anos e 10 dias

É o intervalo de tempo que faz toda a diferença entre a minha idade e a do "menino de ouro".
João Vieira Pinto faz hoje 39 anos, e para mim será eternamente aquele jogador que esperava voltar a ver vestir a camisola do Glorioso.
Os ídolos da actualidade dão pelo nome de David Luiz, Fábio Coentrão, Pablo Aimar e Saviola, e os de um passado recente que gostávamos que voltassem ao Benfica são Simão Sabrosa, Reyes e quem sabe Di Maria ou Ramires.
Os nomes para sempre recordados são os de Rui Costa e, para a maioria dos benfiquistas na qual eu não me incluo, Eusébio.
Mas não me esqueço do meu maior ídolo, dos tempos em que aprendi o que era futebol, o que era a febre do Benfica, o que era a história e mística do clube.
Não me esqueço dum treino em que vejo todos os jogadores a fugir para não darem autógrafos, com Vítor Paneira e Hélder a passarem por mim a uma velocidade que me ia deitando ao chão, e João Vieira Pinto - já na altura mais baixo que eu - com uma perna a sangrar, com a agonia e a dor bem vincadas no seu rosto, a assinar folhas, camisolas, bolas, a tirar fotografias.
Já em crise financeira fomos campeões, num título que nasceu no empate a 3 nas Antas e começou a andar nos 6-3 em Alvalade; eliminámos o Bayer Leverkussen numa partida imprópria para cardíacos com o empate a 4 na Alemanha, caímos de pé frente ao Parma com um jogador a menos nas meias-finais da Taça das Taças.
E este homem foi um dos maiores obreiros desses feitos, e carregou sozinho todo o peso deste enorme clube durante imenso tempo. E a paga que teve foi a traição, o despedimento sem pés nem cabeça pelas mãos de um animal que fica para sempre associado à pior fase da história do Benfica: Vale e Azevedo.
Quis o destino que o seu futuro passasse pelo rival Sporting e a partir daí fosse conhecido por "grande artista", que o era sem dúvida nenhuma.
Embora nunca tenha sido considerado o melhor jogador do mundo, muitas das suas jogadas encostavam a um canto as mais brilhantes fintas do Figo.
Faltou o reconhecimento através da selecção nacional, por culpa duma agressão a um árbitro e o afastamento da equipa das Quinas a partir daí.
Mas por tudo o que fez no meu clube (e sim, também admirei imenso as suas jogadas no Sporting), a forma como deitou por terra as defesas das selecções inglesa e alemã e muito mais, fazem com que este seja ainda hoje, para mim, o melhor jogador que já passou pelo Benfica desde que me lembro de existir, o melhor capitão pela forma como dava o exemplo e carregava o clube às costas (desculpa lá Simão...), um verdadeiro exemplo de amor e dedicação a um clube que todos os jovens deviam seguir, em vez de verem em Ronaldo alguém que sonham vir a ser um dia.
Fomos campeões o ano passado, de forma categórica e sem contestação possível. Demos espectáculo, os benfiquistas viram o seu verdadeiro Benfica regressar, apagando assim a má imagem deixada na conquista do título 2004/2005, numa época em que ninguém merecia ser campeão.
Ainda assim, falta alguma coisa que tínhamos em 1993/94. Talvez mais amor à camisola e menos ao dinheiro, talvez um jogador nascido e criado numa modesta família portuguesa.
Talvez falte João Vieira Pinto.
Parabéns "menino de ouro"!
Que contes muitos!

domingo, 15 de agosto de 2010

3 pontos

Atribuamos 1 ponto ao Roberto, outro ao César Peixoto e o último ao Sidnei, e tudo somado temos 3 pontos oferecidos à Académica.
Ou então, somando estes 3 jogadores, temos um valente zero para o Benfica.
A obsessão ou teimosia do Jorge Jesus em colocar estas espécies de macacos a jogar - principalmente Roberto - deixa de roçar o ridículo e começa a ser visto como uma enorme falta de respeito pelo universo benfiquista.
JJ, amigo, lembra-te que no mundo do futebol passa-se de bestial a besta em menos de nada...

Ossos

Desde os tempos de Lois & Clark - As Novas Aventuras do Super-Homem que não havia um casalinho numa série por quem eu tanto puxasse.

Sabem o que é fantástico?

Saber que no presente, aqueles momentos têm um efeito e magia exactamente iguais aos que recordamos, como o de há um ano atrás...

E começou a época

Pois é.
Os tripeiros já vencem com penaltis, o Braga continua a pensar que já é um grande, e os lagartos não perceberam que a época anterior, em que perdiam de forma ridícula, já acabou.
Parece-me a mim que o Sporting devia apostar num treinador com um olhar menos esgrouviado. Não que isso explique a derrota, mas que o homem tem um olhar tremendamente vazio e assustador, pior que o Paulo Bento e o Bettencourt juntos, lá isso tem.
E o Glorioso entra hoje em campo, com uma equipa que ainda não teve em mim a mesma sensação que a do ano anterior: podíamos estar a perder, a bola teimar em não entrar, mas quando o colectivo (raramente) falhava tínhamos sempre o génio de um dos muitos fora-de-série existentes no plantel para resolver o jogo.
Antes do jogo começar, ninguém duvidava que a vitória seria nossa.
Este ano, a única sensação que esta equipa já me deu é a de um mal-estar muito semelhante ao de uma diarreia.
Enfim, o cativo já está comprado, por isso vamos a isto.
No sitio do costume para beber bejecas e comer uma bifana, 1 hora antes do jogo começar.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Raispartós cravos

Felizmente é só nas mãos.
Mas esta é a imagem mais bonita que se encontra quando se pesquisa no Google algo do género "cravos nas mãos".
Incrível a quantidade de coisas nojentas que se encontram por lá.
Enfim, voltando aos cravos, só para dizer isto: uma bela porra.

Dicionário Piroja - Letra C - Confiança

Num mundo cínico e mesquinho, é tudo o que importa.
Se é para pensar em alguma coisa, pensemos no que nos faz sentir bem.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Enciclopédia Piroja - Letra C - Cleópatra

Deu o último peido há uns tenrinhos 2.040 anos atrás.

Contra-Luz

Um filme que demonstra bem como o cinema português tem condições para seguir em direcção ao sucesso, com bom argumento, boas interpretações, sem os clichés, palavrões ou tudo aquilo que ao longo dos anos nos faz apenas dizer, depois de se ver um filme português, frases como “vê-se logo que é um filme português”.
Os sinais que nos vão aparecendo ao longo da vida, no dia-a-dia, por mais pequenos e insignificantes que possam parecer, são para algumas pessoas formas de percebermos que há alguém a olhar por nós, que se preocupa, que nos coloca vários caminhos pela frente mas sempre deixando a nós próprios a escolha do que queremos seguir.
Eu sou dos que acredita nesses sinais, é uma questão de fé.
Ao longo da vida já tive sinais dessa fé, já tive sinais de reprovação e de amor, de resignação e de esperança.
Aconselho, tanto a acreditarem nesses sinais como a verem este filme.

Entre os sinais, o silêncio e a música

"Quando duas pessoas estão em silêncio e esse silêncio não incomoda, é sinal que se conhecem bem e gostam uma da outra"
Das frases mais bonitas e verdadeiras que já ouvi, principalmente por ter sido dita por quem foi.
Há realmente momentos para tudo: para rir, para falar sério, para beijar e abraçar, para olhar, para estar em silêncio... e saber lidar e aproveitar cada um deles na melhor das companhias é do melhor que esta vida tem para oferecer.
Até há momentos para fazer coisas que nunca na vida tinha feito, como simplesmente cantar uma música a alguém, sem vergonha ou medo de fazer má figura, em perfeita sintonia com o meio que nos rodeia, em perfeita sintonia com aquele rosto maravilhoso que me faz ir além do que alguma vez pensei ser possível ir.
Que me faz querer sempre ir mais além, só para a ver sorrir mais uma vez, e mais uma vez, e mais uma vez...

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Ao contrário da época passada...

Não é por termos perdido a Supertaça para os tripeiros, mas a forma como a perdemos.
O ano passado a equipa já era isso mesmo, uma equipa, e este ano não sei bem o que é.
Certo, certo é que não há 2 épocas iguais, e por muito bom que o Jorge Jesus seja (porque é!), o campeonato começa já este fim de semana e o homem ainda não tem um sistema de jogo digno do nome.
Enfim, o cativo já foi comprado... portanto carrega Benfica!
Espero...

domingo, 8 de agosto de 2010

Suspirar

Enquanto esperava que ela chegasse... quando a vi, mais bela do que nos outros dias, sempre mais bela e brilhante no meu coração... em cada toque, cada olhar, cada conversa e brincadeira... cada sorriso que me deixa completamente desarmado... quando chegou o momento de deixar a minha princesa ir para o seu castelo descansar e preparar-se para uma nova semana... quando ouvi aquela música especial no meu telemóvel que me deixa sempre com o coração a bater muito forte... neste momento em que a queria estar a abraçar... seja qual for o momento em que este texto seja lido, quero sempre abraçá-la...
É bom suspirar.
Muito bom...

sábado, 7 de agosto de 2010

JP

Mais um belo concerto, ontem nas Caldas da Rainha.
Sim, fui assim tão longe para o ver.
Chamem-me maluco ou o que quiserem... não dá para explicar, e sinceramente não me esforço para o fazer porque sei que não iria conseguir.
É o gosto pelas letras fenomenais, a admiração do génio do homem, o entusiasmo de o ver ao piano, e o som desse piano que chega a arrepiar em algumas músicas, a forma como interage com um público fiel, acostumado à simplicidade de um grande artista que apenas quer partilhar com os seus fãs aquilo que mais gosta de fazer.
Talvez também porque já chegou aos 60 anos e não sabemos quanto tempo mais o vamos ver actuar, seja em grandes palcos como um coliseu com bilhetes à venda por 20 € ou nas festas de verão em vários pontos do país e à borla.
E também, desta vez, uma oportunidade de dar um passeio fora de Lisboa, porque de outra forma provavelmente tão depressa não iria às Caldas.
Basicamente, como ele diz tão bem: "enquanto houver estrada para andar, a gente vai continuar".
Possas tu continuar, grande Jorge, que eu lá estarei!
E a partir de agora, com a tshirt e o lenço que ofereceram ontem à entrada da praça de touros.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

O regresso

Passadas 2 semanas sem dores mas com muito medo de que ainda não tenha sido desta (um medo que me deve perseguir durante muito tempo), eis que acabo a baixa.
Amanhã é dia de trabalho.
E tendo em conta que há 2 semanas eu não queria vir para casa e agora não quero ir trabalhar, realmente nunca estamos contentes com o que temos.
Haja saúde.
E se o futebol e o squach são coisas mais complicadas, haja pelo menos umas corridas lá para o Natal.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

The Catalyst

Já ouvi.
E não vou já dizer que não gosto - o último álbum também não tinha nada a ver com os anteriores mas em termos de qualidade não ficava nada atrás; além disso foi uma questão de hábito, de pensar que o grupo tinha amadurecido ao mudar de som sem com isso esquecer as suas origens.
Mas parece que o som está outra vez diferente.
E parece-me a mim que estes rapazes deviam pensar um pouco mais nos seus fãs e na dificuldade que é habituarmo-nos a tantas mudanças.
Ainda assim, venha o álbum!