segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Dicionário Piroja - Letra Z - Zuca

Ó raça do caraças.
E sim, estou a ter carradas de preconceito e a ser racista e tudo.
Mas também nunca disse que morria de amores por brasileiros. Tirando o Luisão e o Lima. Mas já gostei mais do Artur, por exemplo.
E não os acho ainda mais parvos por terem continuado com a Dilma no poder, porque também não conheço o historial do Acrécio ou Trécio ou como raio ele se chamava. Eles que têm manifestações contra a organização de campeonatos do mundo de futebol no seu país enquanto o povo morre à fome, e afinal continuam a votar nela. Ok, acho-os mais parvos.
Mas também os acho mais parvos, generalizando claro, porque ontem tinha o meu carro quase vendido a um zuca, mas a quem fazia muita confusão o carro ter 16 válvulas. Vai daí diz que o negócio estava praticamente feito, que falávamos hoje para combinarmos ir ao banco buscar o dinheiro e mudar o registo, e aproveitava e ia informar-se sobre o raio das 16 válvulas. E envia-me mensagem à noite a dizer que embora estivesse muuuuuuuuuuito interessado no carro, não era capaz de comprar um carro de 16 válvulas, porque estava habituado a 8 válvulas.
Mas que raio têm as 16 válvulas de especial para este anormal do caraças???? Se só queria 8 válvulas, tirava outras 8 do carro, depois de comprado! Ou então evoluía e pronto! Mas quê, este também votou na Dilma, de certeza! Anormal é pouco!
Ainda por cima ia comprar-me o carro a um bom preço tendo em conta todos os problemas que o carro já me deu e continua a dar.
Podia ter sido parvo por me ter comprado o carro, mas foi parvo por não mo ter comprado por causa das válvulas!
Parvo anormal do c#$%%&o!
E pronto, é isto.

domingo, 26 de outubro de 2014

Linkin Park: The Ride

Estive a ver este programa, cortesia da MTV que volta e meia lá se lembra de passar programas sobre música, e fiquei ainda mais fã dos Linkin Park.
The Ride apresenta-nos os Linkin Park antes de o serem, como se conheceram, como cresceram juntos, como passaram por enormes dificuldades, e como juntos sobreviveram a tudo.
A energia e voz do Chester, o cérebro do Mike, as misturas do Han. Sem menosprezar os Rob, Brad e Phoenix.
O que os uniu, o que os move, o que os faz mudar de sonoridade em cada álbum.
E pensar em 15 anos de carreira, faz-me pensar que estes 6 rapazes estão quase nos 40.
Medo.
O meu álbum preferido: A Thousand Suns.
O melhor concerto: os 6 que deram em Lisboa e 1 no Algarve.
Não falho um.
Voltem rápido!

E continuam a dar-lhe

Os anos passam, mas continua a haver gente a afirmar que tenho parecenças com este rapazola.
Sorte a dele.

domingo, 19 de outubro de 2014

O caminho mais longo

Sair do Clube VII, no Parque Eduardo VII, onde tinha acabado de me estrear no padel ou paddle ou o raio.
Tento perceber como vou parar à 2ª Circular, e depois para o IC19, para um almoço de aniversário no Cacém.
Vou ter à Praça de Espanha, onde faltam umas placas que me orientem para a 2ª Circular. Viro para a Avenida Lusíada, até ao Estádio da Luz e Hospital da Luz Chinesa, onde não vejo a porra de uma placa a orientar-me para o IC19.
Não sei como, e estou na Amadora. Não sei como, saio da Amadora e estou outra vez na Praça de Espanha, o que me faz perceber como tudo fica tão incrivelmente perto. Tipo 5 minutos daqui até ali.
Também é incrível ver como o ponteiro da gasolina desce tão irritantemente depressa nestas brincadeiras.
Volto à Avenida Lusíada e dou a volta ao Estádio da Luz onde, dizem, há uma placa com indicações para a IC19. E havia. Mas de repente surge uma bifurcação em que uma placa indica Campo Grande e a outra não indica nada, porque lhe falta mais de metade do corpo. Vou para essa e estou no MediaMarket. E de repente, estou no Colombo.
Ligo para amigos a perguntar como saio dali e dizem-me para me meter na 2ª Circular. Mando-os para o c"#$%#o porque meter-me na 2ª Circular é algo que tento fazer desde que entrei no carro.
Por milagre, encontro uma placa a dizer IC19, mas meio refundida entre árvores. E estou na 2ª Circular.
Daí até à IC19 é um pulo, e saio no Cacém Poente, onde me dizem para na rotunda, sair na 1ª à direita e novamente na 1ª à direita. E vou ter a uma rua sem saída.
Ligo para amigos a perguntar para onde raio tenho que ir, e respondem-me "ah...". Entretanto sigo em frente e digo que encontrei uma placa a dizer Centro de Saúde, e pergunto se é melhor virar para aí e esperar por alguém. Respondem-me "ah...". Mando um berro à aniversariante e peço-lhe para passar o telefone a alguém que conheça as ruas na localidade em que vive.
Passa-me ao seu pai. Que me dá indicações à velocidade da luz. Luz de uma velinha com pouca mecha, claro.
"Olhe, vire à esquerda e depois à direita e vá até ao centro comercial e aí vire à esquerda".
É o que faço e vou ter a uma rua sem saída.
"Ah, mas devia ter virado à esquerda antes do centro comercial".
Pergunto às minhas entranhas se devo mandar o pai da aniversariante para o c"#"$"o, mas já que ando perdido no Cacém, mais vale tentar que me tire dali primeiro.
Lá volto para trás, a 20km/h, para poder corresponder à velocidade com que as indicações me eram dadas, enquanto uma fila da mais fina flor de "cacenzenses" se forma atrás do meu carro.
Lá chego à rua do restaurante. Rua e restaurante que ninguém sabia o nome. (?????)
"Vá até ao fim da rua e encontra uma farmácia, estamos aí ao lado".
Vou até ao fim da rua e encontro um abismo para o meio de um mato. Tento recordar-me se me disseram que o almoço era piquenique no mato, e como tenho a certeza que era num restaurante volto para trás.
Encontro a tal farmácia a meio da rua. Não era no final nem no início, mas sim a meio.
Estaciono o carro. Entro no restaurante com hora e meia de atraso. Tudo à minha espera para começar a comer.
Dou um beijinho à aniversariante, um abraço ao namorado e cumprimento o pai que me "ajudou".
Sento-me e deito um "fo#$-se" cá para fora.
São 14h30m, o almoço estava marcado para as 13h.
Um prato de batatas fritas e uma "francesinha" com pão caseiro, tudo acompanhado de sangria, faz-me esquecer que estou na Amadora. Não, espera! Na Praça de Espanha. Quero dizer, Cacém.

Veni, vidi, vici

Padel. Ou Paddle. Ainda nem sequer percebi como se escreve, quanto mais como se diz.
Mas este sábado, peguei pela primeira vez numa raquete desta coisa, e logo para um torneio do grupo para o qual trabalho. E não conhecia o meu par de lado nenhum.
5 categorias diferentes: mistos, femininos, masculinos senior, médio e iniciado (onde eu estava, naturalmente).
Resultado: vitória na final, na categoria dos Iniciados.
Deixo-me ficar assim, volto ao meu Squash (onde já cheguei a umas meias-finais de um torneio). E ao menos este sei como se escreve e como se diz. E não há cá pares. E é mais abrutalhado.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Um grande desabafo antes de me deitar

Não sei se é de mim por ser no mínimo irascível ou desinteressante, ou se é de mim por só atrair pessoas com temperamentos explosivos e que vêem em mim alguém em quem descarregar todos os problemas que lhe surgem. Ou se é de mim por não perceber que posso magoar pessoas que estão perto, mesmo que acredite que estou a fazer e a dar tudo para que essas pessoas estejam bem.
Mas custa quando alguém que nos é querido nos chama nomes, nos manda a sítios menos dignos, nos trata como se nós próprios sempre o tivéssemos sempre tratado abaixo de cão. Ou quando nos ignoram.
Custa quando é alguém da família que de repente desaparece, mostrando o grande significado que nós tínhamos na sua vida.
Custa quando nos chamam de melhor amigo durante 3 anos de faculdade e depois dessa aventura terminada, não respondem a mensagens, emails, telefonemas ou sequer nos dão os parabéns.
Mas acima de tudo, custa ainda mais quando falamos de mais de uma década de amizade bem forte e tão cúmplice.
Um dia hei-de perceber qual é o meu problema.
Embora eu saiba que o meu problema é deixar que as pessoas me tratem assim. Um dia conseguirei resolver isso dentro de mim. E nesse dia, provavelmente deixo de ter amigos. Mas pensando bem, se os tenho hoje, é por aguentar um pouco de tudo deles e fazer o possível para que eles não tenham nada para me apontar. E ainda assim, apontam. E ainda assim, rebaixo-me e aguento.
Pensando bem, se calhar tenho menos amigos do que aqueles que pensava que tinha.
Pensando bem, se calhar o meu problema é não conseguir ser amigo de quem devia ser: de mim próprio.
Fogo. Vou mas é dormir.

Um pequeno desabafo antes de me deitar

E porque me lembrei agora, não sei bem porquê.
Há 2 semanas que vou para o trabalho de carro, e anseio pelo próximo mês para voltar a comprar o passe de metro.
Porque entre ver as pessoas a matarem-se para entrarem no metro antes de outras saírem, e ver pessoas a matarem-se para se meterem à maluca na faixa da esquerda a 50km/hora ou sem terem mãos e pés para os carrões que valem mais que a minha casa, prefiro mesmo a opção de atirar uns quantos anormais ao chão, só porque tentaram entrar no metro antes de me deixarem sair. 
O que, diga-se, me dá um enorme prazer e faz perceber que o resto do dia vai correr bem.

Na onda das séries

E para não perder o embalo, Forever, no AXN.
Um primeiro episódio que dá a sensação de ser uma série leve e descontraída, mas que rapidamente nos mostra um lado mais dramático e misterioso.
E ansiosos para que o tipo volte a morrer.
Ansioso pelo segundo episódio!

True Detective again

Não sei o que a nova série vai trazer, mas depois das interpretações de Matthew McConaughey e Woody Harrelson, não será fácil gostar do que aí vem.
Ainda estou para perceber como é que AXN e Fox não a estão a passar. Ou até mesmo a TVI por volta das duas da manhã.
Porra, que foi bom voltar às séries, depois de tanto tempo de pausa por causa da faculdade.
E porra, pensar que estas coisas que acontecem nesta série são possíveis de acontecer. Que último episódio do catano!