quinta-feira, 11 de março de 2010

Palermas académicos

Fico contente por só agora estar a tentar entrar na faculdade.
Aos 28 (ou, se entrar este ano, aos 29), já tenho mais certezas do que quero, e do que me pode ajudar na carreira profissional.
Já não vou optar por cursos da tanga que são pagos pelos paizinhos, e passados 3 ou 4 anos (ou mais...), salta-se do mundo universitário directamente para o mudo do desemprego.
Ou seja, se vou tentar entrar é porque quero, e não porque os paizinhos querem porque fica bem e sei lá.
Mas também fico contente porque, ao ver o programa "5 para a meia-noite", percebo que estou imensos níveis acima duma data de putos que acham piada quando dizem aquele tipo de asneira que merecia um bom par de chapadas na tromba.
Das que apanhei:
À pergunta "há quanto tempo Pinto da Costa é presidente da Câmara do Porto, 10 ou 15 anos?", aquelas bestas dividiram-se entre as 2 hipóteses apresentadas;
"Qual é o maior país do mundo?", um disse que era a China, e outro vai logo a correr para o corrigir, dizendo que "a China é um continente";
Um café no Porto, é um café no Porto (até eu que odeio aquilo lá para cima sei que é um cimbalino);
Esta então é linda: à pergunta "O que separava o muro de Berlim?", uma inteligência com pernas respondeu: "uma data de calhaus".
E tudo isto no meio de gargalhadas por saberem que iam aparecer na TV a fazer figura de parvos, por volta da 1 da manhã.
Bendita maturidade e independência financeira que um gajo tem aos 28.
E modéstia também.

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