segunda-feira, 27 de junho de 2011

Ver um cisco no olho de outra pessoa

E não ver um tanganho no seu.
Não sei lá o que é um tanganho, mas será algo grandito. Significa esta expressão que vemos pequenos defeitos nos outros mas não vemos os grandes defeitos que temos.
E com esta introdução, atiro: Não deixa de ser verdade que o Porto precisou de arranjar um santo popular à pressa, por Lisboa ter o Sto. António. Digo que foi à pressa porque também não deixa de ser verdade que S. João não era alguém que gostava muito de festas, e viveu isolado durante anos.
Mas também não deixa de ser verdade que agora que tenho andado a ler um pouco sobre a história das guerras mundiais, e o que levou Hitler ao poder na Alemanha, faz-me pensar que aquilo que sinto por aquela gente e aquela terra é em muito (mas não em tudo) semelhante ao ridículo das ideias nazistas sobre os judeus.
Mas também é verdade que ninguém é perfeito.
Vai dai... Portugal é Lisboa e o resto é paisagem.

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