terça-feira, 13 de setembro de 2011

Bronze

Chega o verão e é obrigatório apanhar bronze.
Claro que depois há pessoas como eu, para as quais "bronze" é o mesmo que "apanhar um escaldão no primeiro dia de praia do ano", a partir do qual passamos pelo menos 2 semanas a espetar com creme Nivea pelo corpo todo enquanto a pele nos cai como se fossemos um red-fish a ser escamado pelo chefe Ramsey. E temos que levar com o "ai, és tão branco, pareces doente" ou "não gostas de praia, é?", ao que eu respondo carinhosamente "gostar de praia, eu gosto, não gosto mesmo nada é que me cuspas em cima quando estás a falar comigo", ou "está-me cá a parecer que quem fica doente não tarda és tu".
Porque é bem mais bonito ficar castanho, aquela cor doentia que dá a entender que devem ter descendência marroquina, daqueles que ficam ali para os lados da Mouraria. Ou Monheria. E depois a pele começa a cair e fica-se castanho e avermelhado ou esbranquiçado, conforme a nível de estupidez que a pessoa tenha na caixa córnea. E volta-se a ficar branquinho, embora a pele, essa, tenha envelhecido uns 5 anos em apenas 2 meses de calor e sol.
Depois eu é que sou esquisito por ir à praia e apenas conseguir ficar vermelho, e é quando ponho factor de protecção 20.

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