Aqueles que se uniram para esta greve podem ser divididos em quatro grupos: 1) aqueles mais novos que aproveitam o dia para ficar na cama até mais tarde, vegetar ou ir passear e beber uns copos; 2) aqueles mais velhos que em anos anteriores ajudaram a colocar o país no estado em que hoje está, e agora se queixam por não verem a sua inaptidão, preguiça e desrespeito pelos próprios filhos e netos, compensada em termos monetários; 3) aqueles que acreditam que é preciso lutar mas nem sabem bem o porquê dessa luta; 4) uma pequena parte que vai na ladaínha dos sindicatos.
Em comum? No final do mês, uma percentagem do ordenado descontada para os sindicatos e um dia de greve descontado pela própria entidade patronal por ausência do local de trabalho.
Viva o 25 de Abril.
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