segunda-feira, 17 de junho de 2013

CR7 e mais 10

Ainda não tinha dito, mas fui ver a selecção frente à Rússia, no Estádio da Luz.
Um belo nojo.
Para já, para cumprir a tradição, não vi o golo de Portugal. Já no antigo Estádio da Luz, frente à Irlanda do Norte e que terminou empatado a um golo, o Domingos (dos poucos jogadores tripeiros que sempre admirei) lembrou-se de marcar o golo luso na altura em que eu vinha do bar com um cachorro quente na mão. Percebi que foi golo de Portugal porque pensei que ia morrer no momento em que ouvi um urro bárbaro a ecoar no estádio e vi toda a gente à minha volta a levantar-se. E parte das batatas fritas que vêm por cima do cachorro foram ao chão. Desta vez, ainda estava a tentar entrar no estádio quando o Postiga se lembrou de marcar. E mais não houve.
E a partir daí, o descalabro. Eu que pensava que o CR7 era uma nódoa na selecção, mas neste jogo percebi que se há alguém que não o é, é ele. Porque ele é bom de bola, e sem dúvida melhor que o Messi, pois inventa, corre, defende e marca golos, e leva imensa porrada. A diferença entre o CR7 da selecção e o CR7 do Real Madrid é só uma: a classe de quem joga ao seu lado! Higuain, Benzema, Kaká, Marcelo, Xabi Alonso são uma coisa. Moutinho, Meireles, Postiga e João Pereira são outra. Não se pode pedir para que estes marmelos joguem bonito, ao primeiro toque, à CR7. Aliás, devia era proibir-se. Porque foi só isso que se viu em campo. Tanta e tanta jogada perdida por causa dessas bestas que pensam que são bons porque jogam ao lado do Ronaldo e querem fazer igual a ele.
Daquela maneira não vão ao Brasil. Ou melhor, vão, mas de férias, enquanto o povinho fica tristinho por não ir ao Mundial.
Realmente, depois das 2 semanas de desilusão do Benfica, ver este Portugal a jogar só me deitou mais abaixo em relação ao futebol.

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