Comecei a escrever este artigo por me sentir cheio de raiva por uma situação bastante irritante no trabalho.
Por causa de pessoas que não me dizem nada, e só isso seria motivo mais que válido para não perder tempo a pensar no que quer que fosse.
Mas há coisas que me tiram do sério, e hoje deixei o trabalho a atirar com uns 10 cd's para o meio do chão, a pegar na minha mala e a vir embora, não sem antes mandar pró c#%#lho uma série de pessoas, que por acaso nem se podiam defender porque não estavam à minha frente.
Provavelmente, se estivessem à minha frente, teriam que se defender de uma forma mais física.
É que eu sou muito mau.
Enfim, entre muitas outras coisas, irrita-me quando tento simplificar algo que melhora as tarefas dos colegas mas apanho uma besta qualquer que adora complicar.
Curiosamente, saí do trabalho a ouvir Oasis, banda fenomenal que sempre esteve em risco de terminar devido ao ódio que os irmãos Gallagher sentiam um pelo outro.
Mas pronto, sendo o ódio uma bela perda de tempo, curti a música destes gajos, comi para caraças ao jantar, vi o Ossos e estou a ouvir Jorge Palma.
E vou-me deitar a pensar que amanhã vou começar o dia com a boleia da pessoa mais maravilhosa deste mundo.
E esse pensamento deixa-me com um misto de tranquilidade e ansiedade, e aquele sorriso que tem tanto de parvo para quem olha como de mágico para quem o tem.
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