quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Lado lunar

E eis que passados 2 meses de aulas o pessoal conheceu o meu outro "eu".
Já aqui falei das dificuldades que estou a sentir numa cadeira especifica, e sendo realista (não confundir com derrotista), e porque gosto de pensar nas coisas com alguma antecedência, tentando prever a maioria das hipóteses que me poderão surgir pela frente, falei e falo da possibilidade de ter que repetir Microeconomia no final do curso.
Mas não passa disso: uma hipótese.
Sei que embirrei com o professor, sei o quanto me custa estar nas suas aulas, e acima de tudo sei que o problema é meu. Para a semana haverá teste, e daí sairá a certeza do que me irá acontecer.
Se prevejo o pior? Tento fazê-lo sempre, para a derrota custar menos e a vitória saber melhor. Mas também vejo a outra hipótese, por muita pequena que seja.
Se confio em mim? Sempre!
Se vou estudar ao máximo e esforçar-me para passar e esquecer rapidamente a borboleta que é o meu professor? Claro que sim!
Agora, não são 3 ou 4 marmelos que me conhecem há 2 meses que têm o direito de me vir dizer que eu tenho que começar a estudar o quanto antes, ou que tenho que me esforçar para perceber as coisas.
Principalmente marmelos que quase rastejaram aos meus pés a pedirem-me ajuda em Direito e Contabilidade.
Ou que se safaram num teste de Matemática com explicações minhas, nesse teste que me ficou entalado por ter tido das piores notas da turma num estúpido dia de azar.
Nem quem me conhece há anos e anos tem o direito de pôr em causa o meu sentido de responsabilidade e vontade de ir mais além, quanto mais 3 ou 4 marmelos que me conhecem há meia dúzia de dias.
Cada um sabe de si, e não temos que criticar os outros pelas decisões tomadas nas suas próprias vidas.
Da 1ª vez, mostrei que não gostei. E a coisa passou, pensei eu.
Da 2ª, mostrei que não o admitia. E já mostrei a minha irritação com o assunto.
Estupidamente, quiseram tentar a 3ª, e mostrei-lhes alto e em bom som (literalmente) a minha especialidade muitas vezes adormecida: mau feitio.
Não foi bonito, mas soube bem.
Este desabafo também.
Obrigado por me "lerem".

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