quarta-feira, 13 de março de 2013

O que (já) fica do curso

A certeza de que há gajas que não tem um pingo de vergonha no trombil.
Aparecem muito amiguinhas e preocupadas, algumas até com grandes decotes para levarem a sua intenção avante, mas sempre naquelas fases em que há testes ou trabalhos para entregar. Mas agora que já se conhece o pessoal, sempre podemos cronometrar o tempo que demoram a fazer a pergunta que se impõe, do tipo "como é que estás a fazer o trabalho?" ou "ajudas-me a perceber esta parte da matéria?". À falta de melhor palavra para definir essa gente, fica esta: umas autênticas put#$.
Ora ontem, apareceu uma que já não me falava com tanta meiguice desde o ano passado, mas ao menos foi directa ao assunto: "como é que estás a estudar Ética?". Respondi e bazou. Com o raio que a parta.
E hoje, a tal do decote, que por estar mais gorda deixou de o trazer, mas que ainda assim meteu conversa comigo no facebook só para me perguntar se tinha cábulas para o teste de Ética. Lamentavelmente fiz estes primeiros 2 testes do semestre sem recorrer a tal coisa, tal o meu empenho em acabar com isto até ao verão. E vai daí, assim como apareceu rapidamente no chat do facebook, também desapareceu. Com o raio que a parta.
Há ainda aquelas que só se lembram que existimos quando querem beber água e não têm garrafa ou quando querem uma caneta e não trouxeram. E ainda quem faça o ar de cãozinho mal tratado, muito cansadas e adoentadas, para não fazerem ponta em trabalhos de grupo mas depois se queixem que o trabalho aparece com lacunas. Ora, se tivessem feito a sua parte, não havia lacunas. Era 30 mil paus aguçados enfiados pela lacuna acima, que é disso que muitas têm falta.
E como pensam que a malta é parva, toca a repetir a mesma táctica, semestre após semestre. Ou seja, andam a faculdade a aprimorar aquilo que melhor se aprende no dia-a-dia, que é o desenrasca.
Atenção que não digo isto por ter a ideia de que alguma delas teria algum interesse em mim e isso me agradasse. Tenho uma hérnia e não aguento gordas, tenho mau feitio e não me apetece aprender a falar outra língua na minha própria terra, tenho 31 anos e não me apetece aturas pitas parvas. Simplesmente, irrita-me ver que há malta, sexo feminino, masculino ou indeterminado, que pensa que faz toda a gente de parvo.
Mas vá, com esta gentinha, só tenho que levar mais 2 meses e meio. Acabe ou não tudo este semestre. E depois se verá quem são os verdadeiros amigos.
Quantos ao resto, pu#$ que pariu!

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