Há coisas que já são más de pensar, quanto mais de dizer.
Faleceram Pôncio Monteiro e o sócio n.º 3 do F.C.Porto cujo nome não fixei quando li a notícia.
Se o último nem sabia que ainda estava vivo, tendo em conta que era o sócio n.º 3 dum clube com mais de 100 anos de história, já Pôncio Monteiro era um ilustre conhecido dos sempre muito úteis programas de futebol. Uma figura que sempre foi a imagem de tudo o que o F.C.Porto é: arrogante, com mau ganhar e antes de ser portista, um grande anti-benfiquista, que nunca soube festejar as vitórias do clube, seja porque a maioria foram tudo menos justas ou porque preferia o prazer de ver o Benfica perder.
Ou seja, como comentador desportivo, um enorme zero.
Mas tinha no universo benfiquista alguns amigos, como por exemplo Fernando Seara, seu colega nesse tipo de programa, o que prova que o futebol não interessa assim tanto, pois existem coisas bem mais importantes na vida.
Nestas alturas tento pensar nas memórias que os famosos nos deixam ao desaparecer, e neste caso chego à fácil conclusão que não sentirei a sua falta na televisão, nem no meu dia a dia.
Mas isso não significa que fique contente com a notícia.
Nem diria que estas mortes fazem com que "as boas notícias não parem de aparecer".
Há gente muito estúpida.
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