terça-feira, 14 de dezembro de 2010

O fim dos tempos

Ou duma forma menos dramática, apenas e só o final do ano.
Para o final dos tempos teremos que esperar pelo dia 21 de Dezembro de 2012, isto de acordo com o calendário dos Maias ou lá quem eram eles, porque o solstício de inverno não sei o quê quando o Sol estiver alinhado com o buraco que há lá no espaço e que eu estive a ler e até conseguia aqui escrever mas não me está a apetecer dar uma de intelectual por isso fica mesmo assim, e além disso para mim Maias nem os do Eça de Queiroz porque já me chegam as cidades e as serras do tipo. Já o Bill Gates diz que o mundo sobrevive a essa data porque ao andar para a frente nos meses do calendário ali no canto inferior direito consegui chegar até 2080, e mais longe não fui por duas razões: primeiro, porque nesse ano terei 99 e as probabilidades de estar vivo são muito escassas; segundo, porque me cansei de estar a clicar no rato para passar meses.
Enfim, voltando à batata quente.
Anda tudo doido, já eu tinha dito aqui.
O Sporting perde, o Alberto João Jardim vai-se recandidatar, a Teresa Guilherme volta à TVI e o Toni Carreira tem um álbum novo intitulado "O Mesmo de Sempre", que bem podia ser o título de todos os álbuns do homem que move multidões com a sua voz de quem se está a ver aflito para largar uma bufa.
Voltando então à batata que já está a arrefecer.
Diria o Herman José, num dos seus sketches do saudoso Herman Enciclopédia: "vivemos numa época de constantes mudanças. Ora chove, ora faz sol". Ora porra, acrescentaria eu.
Tive mais um 8 num mini-teste de Microeconomia, para o qual estudei tanto como no anterior, com a mesma nota; a turma nem um semestre aguentou e já há divisões, com a ala direita a querer fazer a folha à professora de Matemática e a outra ala onde eu estou incluído a tentar safá-la; Matemática essa que para mim já estará prontinha para exame no dia 1 de Fevereiro, no primeiro de 3 exames a que tenho direito por ser trabalhador-estudante, e que ainda assim poderão ser pouco para me livrar disto; sem também estudar muito tive 18 num mini-teste de Contabilidade, o que já me safou do segundo na próxima 5ª feira; hoje é dia de teste de Direito e as minhas unhas já choram a pedir as férias de Natal que começam 2ª feira, não sem antes ter o tradicional mini-teste de Microconomia para o qual vou estudar exactamente o mesmo que estudei para os outros; ainda há a treta do trabalho individual de Gestão para entregar até domingo e ai então, férias!
E como anda tudo doido, um tipo a sair da faculdade mete-se na mota, anda pelo passeio, chega à estrada e esbardalha-se no meio do alcatrão. Sempre pronto a apoiar o próximo, não pude deixar de me rir na cara dele. Ou no cú, porque o gajo ficou ali no meio do chão a esfregar a fuça no alcatrão antes de perceber o que lhe tinha acontecido. Não que depois tenha percebido, mas percebem vocês a ideia. Ah sim, o meu professor de Microeconomia insiste nos provérbios, e depois de "o fruto proibido ser o mais desejado", passamos para "posso, mando e quero".
E pior, arranjar uma frase brilhante para acabar este artigo.
Não me está a apetecer pensar nisso agora.
Olhar para esta foto do Toni Carreira também não está a ajudar.
Fica mesmo assim.

2 comentários:

Bloom disse...

Mas foi o prof de microeconomia que se esbardalhou?

Piroja disse...

Antes fosse... :-)