Adorei estas eleições presidenciais.
Primeiro, porque nem dei pela campanha. Depois, porque sou Cavaquista.
E ainda, porque acredito que o bananas do poeta já tenha percebido que o povinho não é assim tão parvo para meter um urso qualquer em Belém.
É que o Manelito é mesmo um urso, não só pela política mas em tudo o que se mete armado em sabichão.
É, por assim dizer, um urso.
Foi giro vê-lo a sair lá da sala ou quarto ou buraco qualquer onde estava enfiado na companhia de Almeida Santos, e quando vai a chegar ao palco para ler o seu discurso de (pesada) derrota eis que a RTP, SIC e TVI fazem intervalo de 10 minutos! E ao voltar, siga a mostrar um resumo do seu discurso ao mesmo tempo que vemos Cavaco Silva dentro do seu carro a caminho do CCB.
Lindo também aquele madeirense que nem me vou dar ao trabalho de escrever o seu nome aqui a falar, falar, falar, e do nada eis que lhe cortam o som e toca a mostrar novamente o Cavaco dentro do seu carro. Ou seja, o Cavaco calado fala melhor que esse mentecapto lá da ilhota.
E eis que pela primeira vez desde que tenho o dever cívico, não fui votar.
Ou melhor, fui. Mas não votei.
É que o cartão de eleitor anda sempre comigo na carteira, mas por alguma razão que eu desconheço este fim de semana não estava lá.
É o que dá comprar carteiras nos chineses. Ando com eles debaixo de olho desde que comi uma Família Feliz. O facto de alguns deles viverem 2 andares abaixo de mim também ajuda a tê-los debaixo de olho.
Tchim tchou thoin!
Ah sim: Cavaco! Cavaco! Cavaco! Benfica! Cavaco! Cavaco! Cavaco! Cavaco! Zé Maria! Cavaco!
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