quinta-feira, 28 de junho de 2012

Malhadinha

Odeio as pessoas que abandonam ou maltratam animais como se fossem objectos para nos divertirem enquanto é novidade e depois se deita fora sem um pingo de consciência ou coração.
Hoje mais do que nos outros dias.
Hoje desapareceu o meu primeiro animal de estimação, e um membro da família.
Quero acreditar, da mesma forma que acredito que existe para as pessoas, que também existe Céu para os animais, para estes seres que nos marcam pela forma inocente, brincalhona e amiga como vivem ao nosso lado, apenas a quererem um pouco da nossa atenção no dia a dia. Porque os amigos não aparecem só na forma de pessoas, podem aparecer na forma de animais que por vezes se preocupam mais connosco do que nós com eles.
10 aninhos, ainda era nova. Para mim será sempre aquela gatinha que cabia na palma da mão, a gata que brincava de forma bruta e me arranhava, a gata que nos atacava quando o meu sobrinho mais velho, na altura bebé, chorava e ela pensava que lhe estávamos a fazer mal. Aquela gata que era igual à família, maluca e desvairada, que arranhava cada estranho que aparecesse em casa e que lhe quisesse fazer festinhas. Aquela gata doida que uma vez caçou uma mosca e a engoliu, ficando engasgada porque a mosca já ia na goela e ainda estava viva, e o que eu me ri com isso. Aquela gata que adoptou os 2 gatos que agora tenho aqui em minha casa, como se fossem suas crias.
A minha gatinha lindíssima, de que eu tanto gostava e continuo a gostar.
Descansa em paz, Malhadinha.
E até um dia.

1 comentário:

Anónimo disse...

Lamento, Piroja!
Custa muito!