Em tempos de crise, a campanha do PSD para estas legislativas custa a módica quantia de 3.500.000€.
Num ataque ao Governo, a CDU lembra-se de colocar uma rapariga a traduzir para linguagem gestual tudo o que Jerónimo de Sousa diz sobre o facto de os deficientes pagarem mais impostos que os bancos, mas no resto da campanha a rapariga fica no saco e esquece lá os deficientes que não apanham chongas do que o avozinho comedor de crianças diz.
Na campanha do CDS/PP, Paulo Portas entrega canetas e dá beijinhos à Mussolini e Chavez a miúdas que nem idade têm para andarem sozinhas na rua, quanto mais para votar.
Hoje, enquanto estava no para-arranca do trânsito entre o Campo Grande e o túnel da Av. João XXI, contei qualquer coisa como cerca de 40 cartazes, sendo a maioria do BE e PS (repetidos), um ou outro do MMS e outros tão pequenos que nem percebi de quem eram.
E um ou outro já a pensar nas Autárquicas, com as fuças do Santana Lopes e António Costa.
E ouvi o tempo de antena dos partidos na Rádio Comercial, com especial atenção para os 5 minutos em que só se ouviu música na campanha do PNR e a música horrível do BE, que diz que não é tarde nem é cedo, está na hora.
E ainda perguntam porque é que há abstenção e a política está desacreditada.
Só palhaçada.
Mas estou lá no Domingo, a votar nos meus.
Que não digo quem são, porque não discuto política nem futebol com ninguém.
2 comentários:
Pois, não discutes futebol...
No fundo, é isso mesmo: um circo.
Cada vez se parecem mais uns com os outros e nos deixam poucas hipóteses de uma boa escolha. E cada vez estão mais desacreditados... E o dinheiro que gastam em campanhas, devia fazê-los corar de vergonha, quando falam nos gastos do Estado. É certo que existem gastos idiotas, verdadeiras perdas do dinheiro do vulgar contribuinte, mas aquilo que corre nas campanhas, também é de bradar aos céus.
Enfim, é o que temos. Será que há algo ao nosso alcance para melhorar a situação? Será que já não existem homens fortes, capazes de liderar uma nação, de transmitir segurança e seriedade e que, no fim, seja mesmo sério?
Pois... Parece que não...
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