sábado, 12 de junho de 2010

Nas últimas

É verdade que a ideia de ir estudar não me agrada nem por nada.
No mínimo 3 anos a matar o cérebro, algo que poderia ser feito em menos de metade do tempo com cervejas, shots e outras coisas do género.
Mas vivendo nós num país em que o que conta é o factor "c", há que fazer pela vida ("c" de canudo, mas sim, se preferirem também pode ser de cunha).
Entrando na faculdade, provavelmente terei aulas todos os dias e talvez também ao sábado, o que me leva a levantar uma questão muito pertinente, que é a seguinte:
Mas porque raio é que tenho que estar a ouvir vuvuzelas na rua?
Não, a questão não era esta.
Mas o timing foi bom.
A questão é: se agora, com aulas 2 vezes por semana já ando todo queimadinho, como será com 5 cadeiras e aulas todos os dias?
Diz a minha consciência que na altura a pressão será diferente porque mesmo que não faça uma cadeira já estou lá dentro e posso fazer depois.
O problema agora é a pressão de ter que entrar, ou adiar mais um ano e desembolsar mais 100 €.
A pressão de, ao contrário do que aconteceu no ano passado que me candidatei completamente às escuras, este ano ter uma preparação melhor mas que mesmo assim pode não ter sido a suficiente.
A pressão de todas as pessoas à minha volta me terem colocado num patamar tão elevado que as leva a acreditar que sou mais do que capaz de entrar na faculdade este ano.
Estômago às voltas, coração aos pulos, noites passadas em claro e dias com muito sono, eis os efeitos dum simples café associado ao stress de olhar para um caderno cheio de gráficos e contas que não me fazem sentido nenhum.
Acima de tudo e bem ou mal, que chegue a 2ª feira à noite para encontrar a minha almofada e com ela partilhar uma bela noite de sono, que me foge há mais de uma semana.
E que se f%$#m as sucessões, os limites, a trigonometria e os vectores, dos quais a história testemunha a sua inutilidade desde os longínquos tempos da construção das pirâmidades.

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