quarta-feira, 16 de junho de 2010

No momento certo...

Enquanto aqui estava a escrever um artigo, correndo o risco de me tornar repetitivo (se é que no que diz respeito a sentimentos, corremos esse risco) recebo a mensagem.
E mato saudades da voz mais doce e gentil que os meus ouvidos já tiveram a felicidade de ouvir.
Sinto um arrepio em cada palavra dita de forma mais arrastada, típica de quem está a receber um miminho nosso do outro lado do telefone.
E de repente vejo-me a andar pela sala, quarto, cozinha, marquise, a querer estar parado a seu lado enquanto o meu coração deita tudo cá para fora. Palavras que lhe digo com alguma frequência, seja por voz ou por actos e gestos; palavras que a minha alma sente e sonha, mas que nem sempre as digo apenas por receio de não ser compreendido da forma como quero ser.
E sinto o seu orgulho natural e justo pela estrelinha pequenina e adorável que a segue passo a passo no seu dia a dia, passar também para mim.
Como se ele fizesse parte de mim.
Como gostava que ele fizesse parte de mim.
Os telefonemas são sempre curtos para tudo o que se quer dizer.
Este blog é demasiado pequeno para tudo o que quero escrever em relação a ela.
Em relação a eles.
E à forma como o mundo à nossa volta se encolhe e se esconde, por detrás da nossa cumplicidade.
O meu sonho está a cerca de 15 km's do local onde me encontro neste momento, num sítio que aprendi a adorar, numa viagem que me deixa repleto de felicidade, cheio de ansiedade de lá chegar.
Um dia, minha Estrela do Mar...
Um dia...

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