terça-feira, 19 de junho de 2007

As férias e tal

Após a loucura do Raw no Atlântico, dormir umas horitas e apanhar o comboio a caminho da Beira Baixa. Finalmente descansei! Depois de dias e dias de stress, o descanso mais que merecido. Ver a familia (que diz sempre a mesma coisa: "ai estás tão crescido!"; "então já arranjaste uma rapariga?". Mas gosto principalmente da forma como me cumprimentam quando me encontram na rua: "Adeus rapaz, estás bom?" ao que eu respondo: "Adeus, adeus!" e piro-me), comer à grande e dormir bastante. Principalmente porque esteve mau tempo, não deu para passear muito. Bela vida! Com a Serra da Garduha de um lado e a Serra da Estrela do outro, como paisagem não está nada mal! O que esteve mesmo mal foi a última noite. Encontrei o gregório 4 vezes e fiz a viagem de regresso a Lisboa com 38,5º de febre nos cornos. Pela primeira vez na vida andei tipo terrorista a espalhar uma virose maluca pelo País, à medida que o comboio parava em cada estação. Mas lá cheguei a Lisboa. E as férias acabaram. E a virose foi-se. E o stress voltou. E o Euromilhões não sai (a mim, claro). E os brazucas não foram para a sua terra. E o Pinto da Costa não foi preso. Está tudo na mesma.

1 comentário:

Anónimo disse...

Porque é que, quando estamos de férias, esperamos sempre que algo tenha mudado na nossa ausência? Nós sentimos uma certa mudança, porque é que o Mundo não nos acompanha e fica mais leve? No fim de contas, quando voltamos, está tudo na mesma e nós temos que voltar a adaptar-nos à mesma vida infernal que tínhamos antes de irmos. Ai...

Mas tu é que deves ter ficado mais leve! Não há maior azar do que ficar doente nas férias. Pior do que isso, só ficar doente mesmo no último dia de férias! Ainda se for durante o resto do ano, ok, lá vem a baixa, a licença, qualquer coisa. Agora, em férias??? É desperdício a mais!

E aí está uma boa ideia para os terroristas! Em vez de fazerem a vontade ao Almeida Santos e bombardearem ponte 25 de Abril, porque não espanharem uns víruzitos do gregório?
Pensei que até podiam fazê-lo primeiro na Assembleia da República, mas depois reparei que daquelas bocas só sai mesmo é porcaria! Oh, céus! Os terroristas já colocaram em prática a tua ideia...