Quando o Sá Pinto abre a boca, o resultado pode ser um de três possíveis:1) assusta ainda mais de boca aberta do que fechada, e quem não morreu do susto de dar de caras com ele à primeira, acaba por não se safar desta;
2) começa a falar e cospe quem quer que lhe apareça à frente (à excepção de Artur Jorge, a esse prega-lhe uma valente cornada);
3) sai asneira.
E é na asneira que nos vamos focar.
Ora então, o Sporting vai ter a difícil tarefa de defrontar o Mafra na Taça de Portugal.
E segundo o Sá, os lagartos vão ter que se esforçar para evitar aquilo a que os jornalistas gostam de chamar, numa só palavra, "houve taça".
Quer isto dizer que, sempre que uma equipa teoricamente mais forte - o que pode nem ser bem o caso do Sporting - é eliminada por uma mais pequenita, utiliza-se a expressão "houve taça", porque é na Taça de Portugal que volta e meia um clube pequenito lá consegue eliminar um grande, e assim escrever uma página (cada vez menos) bonita e importante na sua história.
Quer isto dizer também que o Sá é parvo todos os dias.
É que "houve taça", não é uma só palavra.
Ou bem que são duas palavras, ou bem que é uma expressão.
Ou no caso do Sporting, uma possível realidade.
E no caso do Sá, numa só palavra: estavas tu tão longe dos meios de comunicação que quase já ninguém se lembrava de ti, e toca a abrir o bico para dizer porcaria (por acaso foram 25 palavras...).
Volta Paulo Bento, estás perdoado!
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